Diz a lenda que, "para espanto do povo, porém, a cerveja daquela garrafa não acabava nunca"...
Redação UP
Arnulfo nasceu na Áustria em 580 e, desde pequeno, sentiu o chamado à vida religiosa. Tornou-se monge beneditino ainda jovem, foi nomeado abade algum tempo depois e, finalmente, com apenas 32 anos, se tornou Bispo de Metz, na França.
E foi em Metz que, devido à peste que contaminava a água e matava a população às centenas, o bispo Arnulfo precisou incentivar os fiéis a consumirem cerveja a fim de evitar a água cheia de germes. No processo de elaboração da bebida, os microrganismos eram eliminados.
No ano 627 Santo Arnulfo se retirou ao mosteiro de Remiremont, onde passaria o resto da vida. Tempos depois da sua morte, ocorrida em agosto de 641, o povo de Metz pediu a exumação e o retorno do corpo do religioso àquela cidade.
Quantidade infinita de cerveja
Conta a lenda que ao carregarem de volta o corpo do bispo, os fiéis (cansados) entraram numa taberna para comprar cerveja, mas só acharam uma garrafa e precisaram compartilhá-la. Para espanto geral, a cerveja daquela garrafa não acabava nunca!
Por conta dessa tradição, a Igreja passou a considerar Santo Arnulfo o "padroeiro dos cervejeiros". Sua data é comemorada em 18 de julho, mas sempre com a devida moderação e temperança. A cerveja pode ser consumida para acompanhar celebrações - alegres e justas.
Mas se você tem problemas com o álcool, aproveite a data para renovar seu desejo de autocontrole e responsabilidade: Não beba e saiba transformar esse pequeno sacrifício num ato meritório de virtude e superação. Afinal, a cerveja é boa, mas a vida sadia de corpo, mente e espírito é melhor ainda.
Viva Santo Arnulfo! Abençoada seja a cerveja, saúda o @butecodomax. Amém!
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