Responsive Ad Slot

Últimas notícias - usar latest

Coluna: Que tal relembrar bebidas (quase esquecidas) que marcaram épocas?

31/08/2023

/ by UPira

São 14 drinks, misturas populares e shots que embalaram gerações nos bares, restaurantes, danceterias e festinhas

Max Rocha - @butecodomax


Fotos: Shutterstock

É difícil ver alguém pedir um Hi-fi ou Rabo de Galo no bar. Elas fazem parte da lista de bebidas que hoje estão fora de moda. Hoje muita gente bebe (e fala de) Negroni e Gim-tônica, drinks clássicos que voltaram aos balcões, mas o tempo e a modernidade deixaram de lado a velha batidinha - tomada junto da feijoada - ou a saudosa Cuba Libre, que refrescava antigas gerações nos bailes da vida.

Muitos deles utilizavam #destilados de baixa qualidade ou abusavam na adição de leite condensado. “Antes não tínhamos tantos produtos importados no Brasil, que foram chegando nos anos 90. A mistura dos energéticos com vodka e whisky também colaborou para o esquecimento dos antigos drinques”, explicam e relembram os especialistas. 

Embora nos anos 2010 tenha ocorrido um revival de clássicos, as misturas do tipo “raiz”, à moda antiga (consideradas de gosto duvidoso) se tornaram raras, quase caíram no esquecimento ou são consumidas às escondidas. Puxamos pela memória degustativa e listamos 14 drinks, misturas populares e shots butequeiros que marcaram época e embriagaram gerações:  

• Batida: Um ‘must’ nos anos 70, essas bebidas cremosas e docinhas, misturavam álcool com sabores de frutas e leite condensado;  

• Bombeirinho: Mistura baratinha de cachaça e groselha (para esconder o sabor do destilado) que fazia efeito quase instantâneo; 

• Cuba Libre: O mix de Coca-Cola e rum virou símbolo da “Guerra Fria”. A versão tupiniquim, o Samba, tem pinga na fórmula; 

• Espanhola: Vinho tinto barato, leite condensado e abacaxi. A mistura também entrou no cardápio das barracas populares de ‘caipifruta’ ;


• Hi-Fi: Clássico das discotecas do passado, era a mistura fácil de vodka com refrigerante de laranja. A versão com suco da fruta é o Screwdriver; 

• Maria-Mole: Simples, o combinado de conhaque e vermute branco (Martini) era uma dos mais pedidas nos lendários botecões;  

• Kir Royal: Drinque considerado fino (sim, era servido na taça flûte), preparado com espumante e licor de cassis; 

• Meia de Seda: Feito para os ‘chocólatras’ que não o dispensam nem na hora de beber. Levava conhaque, licor de cacau e creme de leite; 

• Rabo de Galo: Outro clássico dos botequins ‘pé-sujos’, a cachaça e o vermute tinto davam forma à icônica pedida; 

"Cu" de Burro: O mix de pinga, sal e limão era consumido com cerveja. Também chamado de CDB ou ‘Cool de Burro’ pelos mais puritanos; 



• Porradinha: Cachaça ou vodka misturada com refrigerante de limão. Foi eleito o melhor ‘shot’ do verão em 1991;

• Capeta: Drink popular considerado “afrodisíaco” na mistura geral de cachaça e conhaque com guaraná e canela em pó, achocolatado e mel;

Nas baladas, nas festas ou nos botecos das esquinas, essas eram algumas das bebidas mais pedidas nos tempos dos "Embalos de sábado à noite" e nas “farras à moda anos 80-90”. Drinks tipicamente brasileiros, saborosos, fáceis de fazer e, principalmente, baratos.

E aí, matou saudade? Relembrou brindes e “porres homéricos”. Que tal pedir 1, 2 , 3 desses na sua próxima “happy hour” ou noitada ?






Max Rocha 

Jornalista, Assessor de comunicação multimídia, Educador (Ciências Humanas) e Gestor do projeto publicitário @butecodomax




*O conteúdo e imagens publicadas são de inteira responsabilidade de seu autor e não reflete a opinião do site.

Nenhum comentário

Postar um comentário

Don't Miss
© all rights reserved
made with by templateszoo