A fotografia de Maria Clara Lima capta a beleza barranqueira e o ‘mood’ pé na areia do Rio São Francisco, em clima de Festa do Sol 2022
Por Max Rocha
O ensaio de estreia da jovem e talentosa fotógrafa Maria Clara Lima - @bymmari.cl - foi bastante elogiada pelos internautas e a crítica especializada em Pirapora e região. No Instagram, ela lançou a proposta de uma fotografia mais conceitual, tendo como principal proposta estética o foco em retratos femininos a luz natural.
O primeiro ensaio produzido por Maria foi apoiado por Rafael Santos - @rphhgrafia / IphonePhoto, e contou com o protagonismo da modelo piraporense Cinthya Andrade- @ciinthy_andrade. Além do charme, beleza, estilo e empoderamento da musa, a sessão de fotos valorizou o conjunto de elementos na praia do “Velho Chico”.
Atmosfera tropical, sol, calor e luminosidade na “Praia do Areião”, marcando a temporada de retorno dos banhistas às águas do famoso ‘Rio da Integração nacional’. Tudo combinando com a negritude, mineiridade, brasilidade e latinidade da modelo, captados pela lente de Maria Clara. Clima natural de contagem regressiva para a Festa do Sol 2022.
Como foi anunciado nas redes sociais, a qualidade do ensaio fotográfico de Cinthya Andrade by Maria Clara inspirou essa matéria especial. Um mix de visual praia e cultura ribeirinha, no embalo do cancioneiro “pé na areia, a caipirinha, água de coco, a cervejinha”. Sim, “chegou a hora dessa gente bronzeada mostrar seu valor”.
Licença poética
“Belezas são coisas acesas por dentro. Ilumina meu dia, mas queima minha pele. Herdeira dos meus ancestrais, cultivo a paz, espalho minha mensagem e nada mais. Pois pra assumir nossas raízes é preciso coragem, atitude e orgulho para celebrar nossa identidade”, disse Cinthya, simétrica e esbanjando boa forma - no estilo Mariah moda e Dorinha trancista.
Com a força do ‘Filtro Solar’ (de Pedro Bial) e dos wakandanos que gritam “Yibambe! Yibambe!”, a venustidade da modelo, tão bem retratada pela fotógrafa, vale a “licença poética” de Adélia Prado: “Quando nasci um anjo esbelto, desses que tocam trombeta, anunciou - vai carregar bandeira. Cargo muito pesado pra mulher, esta espécie ainda envergonhada”...
...“Aceito os subterfúgios que me cabem, sem precisar mentir. Não sou tão feia que não possa casar. (...) O que sinto escrevo. Cumpro a sina. Inauguro linhagens, fundo reinos - dor não é amargura. Minha tristeza não tem pedigree. Vai ser coxo na vida é maldição pra homem. Mulher é desdobrável. Eu sou”.
Nenhum comentário
Postar um comentário