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“Chegou a hora dessa gente bronzeada e praiana mostrar seu valor”

01/09/2022

/ by UPira

 A fotografia de Maria Clara Lima capta a beleza barranqueira e o ‘mood’ pé na areia do Rio São Francisco, em clima de Festa do Sol 2022

Por Max Rocha

Fotos: Maria Clara Lima - @bymmari.cl

O ensaio de estreia da jovem e talentosa fotógrafa Maria Clara Lima - @bymmari.cl - foi bastante elogiada pelos internautas e a crítica especializada em Pirapora e região. No Instagram, ela lançou a proposta de uma fotografia mais conceitual, tendo como principal proposta estética o foco em retratos femininos a luz natural.

O primeiro ensaio produzido por Maria foi apoiado por Rafael Santos - @rphhgrafia / IphonePhoto, e contou com o protagonismo da modelo piraporense Cinthya Andrade- @ciinthy_andrade. Além do charme, beleza, estilo e empoderamento da musa, a sessão de fotos valorizou o conjunto de elementos na praia do “Velho Chico”.


Atmosfera tropical, sol, calor e luminosidade na “Praia do Areião”, marcando a temporada de retorno dos banhistas às águas do famoso ‘Rio da Integração nacional’. Tudo combinando com a negritude, mineiridade, brasilidade e latinidade da modelo, captados pela lente de Maria Clara. Clima natural de contagem regressiva para a Festa do Sol 2022.

Como foi anunciado nas redes sociais, a qualidade do ensaio fotográfico de Cinthya Andrade by Maria Clara inspirou essa matéria especial. Um mix de visual praia e cultura ribeirinha, no embalo do cancioneiro “pé na areia, a caipirinha, água de coco, a cervejinha”. Sim, “chegou a hora dessa gente bronzeada mostrar seu valor”.

Licença poética


A partir da combinação norte-mineira de insolação, radiação, vitamina D, melanina, transpiração, inspiração e miscigenação, a InstaModel e a fotógrafa deixam a inevitável pergunta no ar: “Quem foi que disse que Minas precisa de mar?”. “Pirapora preta, preta, barranqueira”, praia e porto de Minas, capital morena do Rio São Francisco.    

“Belezas são coisas acesas por dentro. Ilumina meu dia, mas queima minha pele. Herdeira dos meus ancestrais, cultivo a paz, espalho minha mensagem e nada mais. Pois pra assumir nossas raízes é preciso coragem, atitude e orgulho para celebrar nossa identidade”, disse Cinthya, simétrica e esbanjando boa forma - no estilo Mariah moda e Dorinha trancista.


Com a força do ‘Filtro Solar’ (de Pedro Bial) e dos wakandanos que gritam “Yibambe! Yibambe!”, a venustidade da modelo, tão bem retratada pela fotógrafa, vale a “licença poética” de Adélia Prado: “Quando nasci um anjo esbelto, desses que tocam trombeta, anunciou - vai carregar bandeira. Cargo muito pesado pra mulher, esta espécie ainda envergonhada”...

...“Aceito os subterfúgios que me cabem, sem precisar mentir. Não sou tão feia que não possa casar. (...) O que sinto escrevo. Cumpro a sina. Inauguro linhagens, fundo reinos - dor não é amargura. Minha tristeza não tem pedigree. Vai ser coxo na vida é maldição pra homem. Mulher é desdobrável. Eu sou”.

























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