Não citou nomes, mas acusou diretamente o IEPHA-Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de protelar a fase burocrática do processo em andamento, dificultando os trabalhos de captação dos recursos financeiros necessários para os trabalhos de recuperação da estrutura física do vapor.
Foto: Ivan Rodrigues
Em audiência pública realizada recentemente na Assembleia Legislativa, havia sido acordado que o Estados contrataria o projeto técnico orçamentário da reforma da embarcação, iniciando então a fase de liberação dos recursos financeiros. Beto Fulgêncio, contudo, nesta semana, denunciou que o IEPHA descumpriu o acordo e agora está exigindo, também, os projetos arquitetônico e artístico do vapor Benjamim Guimarães. “Essa burocracia atrapalha, precisamos unir todas as lideranças e a população de Pirapora para impedir que a reforma que vai salvar nosso vapor se arraste indefinidamente”, alertou.
O vereador explicou que a denúncia lhe chegou através do engenheiro naval Odair Sanguino, que fez o projeto técnico exigido inicialmente.
Contra-ataque
Da sua parte, também da tribuna, o presidente da Câmara, Anselmo Caires, acusou o Executivo de omisso nessa questão do vapor. “O primeiro que precisa estar à frente de toda essa movimentação é o Executivo de Pirapora, que infelizmente não se move nessa direção. Sem a união de todos não vai acontecer nada, mas é fundamental que haja disposição política principalmente do Executivo.
Estão descobrindo agora que a reforma do Benjamim Guimarães não é tão fácil como chegaram a imaginar inicialmente”, finalizou o vereador, lembrando que o então governador Fernando Pimentel esteve em Pirapora e prometeu, sem cumprir, viabilizar a verba necessária para reforma da embarcação.
Hoje, o vapor Benjamim Guimarães encontra-se ancorado às margens do rio, sem qualquer tipo de assistência e manutenção, deteriorando-se com o passar do tempo.
ASCOM/ Câmara
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