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A moda das diferenças entre sensual, erótico e pornográfico

04/06/2022

/ by UPira

A confusão de conceitos desafia a beleza, a influência digital e a publicidade diante de tanta desinformação e ignorância dos “haters”

Por Max Rocha

Fotos: Arquivo pessoal 

A Influencer digital e modelo Carla Gabriele dos Santos - @_instadacah - na cidade de Várzea da Palma, é regionalmente reconhecida pela sua beleza, estilo, charme e destaque na moda. Ela está sempre compondo e divulgando looks, apostando na variedade de estilos e na versatilidade do vestuário para a intimidade, happy hour, lifestyle e hobby, tanto para o dia como para a noite. Conectada, empoderada, independente e libertária, Carla “paga caro” pela ousadia dos seus trabalhos, projetos e a pela exposição visual exigida pela moda.

Fotos: Reprodução

Personalidade pública, ela é aplaudida pela maioria, mas também atrai comentários raivosos, maldosos e ignorantes dos “haters” - incluindo muita gente invejosa, fofoqueira, frustrada e mal amada. Nesta mistura de ataques, críticas desconstrutivas e ofensas dos ‘inquisidores’, a InstaModel é rotulada como “sensual demais; apelativa (erótica); e até “pornográfica”. Carla é vítima do senso popular, comum e mediano, que costuma misturar todos esses conceitos na mesma panela da desinformação, do desconhecimento e da generalização barata.


“É tudo sem-vergonhice, putaria, pornografia e nudez para aparecer”, dizem os críticos mais severos e radicais, guardiões modernos da moral e dos bons costumes, “especialistas na vida alheia” e em redes sociais. Para eles, não existem diferenças práticas entre o que é sensual, erótico e pornográfico: “É tudo a mesma coisa”, sentenciam. Bem distante desses porta-vozes do ‘achismo’, as 3 palavras tem origem grega, foram popularizadas entre os romanos e ganharam a mundialização a partir da França, no século XIX.


Na indústria cultural dos séculos XX e XXI, uma linha tênue passou a delimitar as fronteiras entre a sensualidade, o erotismo e a pornografia. Sempre despertando o imaginário coletivo, as diferenças sutis entre esses termos também foram pontuadas através da arte, da história e da cultura pop. Ao contrário dos artistas gregos e romanos (que cultuavam a beleza, o naturalismo e a simetria), a religiosidade passou a considerar obscenas, pecaminosas e constrangedoras as formas corporais exaltadas através das manifestações artísticas.



Mas afinal, quais são essas diferenças?

A sensualidade reúne os atos, modos, atributos, gestos de se comportar e expressar o sentimento ou a intensão de despertar a paixão ou uma vontade relacionada ao desejo, chamando a atenção de modo atraente. Essas múltiplas formas de sedução inspiram também a moda, a estética e “sentimentos platônicos” .

O erotismo, por sua vez, está intimamente vinculado aos comportamentos, artifícios e provocações que levam à excitação, ‘apimentam’ o amor e despertam imediato desejo sexual. Tem por princípio a imaginação e, por isso, alimenta as artes e o comércio de vários produtos . Para o movimento feminista, o erotismo “objetifica a mulher”.

Já a pornografia abraça todos os pensamentos, fantasias  e atos sexuais explícitos, por isso era tradicionalmente associada  também à prostituição, obscenidade e aos fetiches. No século XX, essa sexualidade assumiu um caráter claramente comercial e profissional, graças a fotografia, ao cinema e mais recentemente pela internet e as redes sociais.


Todo tipo de complicação moral e estética entra em cena na hora de separar uma coisa da outra. O que é sensual ou erótico para uma pessoa, pode ser - e frequentemente é- pornográfico para outra pessoa ou grupo. Segundo alguns dicionários, as distinções necessárias entre essas 3 expressões podem ser resumidas nos seguintes significados:

Sensual: Relativo aos sentidos, ao desejo carnal que desperta vontades, que exalta a nudez, as formas, o lúbrico, lascivo e voluptuoso - sempre mantendo o controle racional. A sensualidade invoca beleza, formas corporais e sonho;

Erótico: Que amplifica o amor, provoca o desejo carnal e estimula o a atração sexual. Instintivo, mantêm (no limite) os sensos de vivacidade, vibração e vitalidade. Com certo refinamento artístico, o erotismo instiga a imaginação dos envolvidos para ousar e ir além;

Pornografia: Sexo que fere o pudor, que avança à obscenidade e indecência. O ato, em si, é tratado de maneira mecânica e profissional, sem apelo sentimental. O pornô excita o contato e culmina no prazer corporal, “engatilhando” as mais diversas reações emocionais e físicas;

Concluindo...

Vale o dito popular: “Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa”. Acima de todos os rótulos e (pre)conceitos, Carla Gabriele segue trabalhando e produzindo seus conteúdos multimídia, apoiada pelos seguidores, fãs e amigos, conquistando o reconhecimento das empresas, do mercado e dos colegas de comunicação. Engajada, a Influenciadora não abre mão das bandeiras do respeito, da igualdade e do profissionalismo, doa a quem doer. 

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